Maestro Jorge Antunes

Maestro Jorge Antunes:
"A vida imita a arte. Por isso eu faço música engajada politicamente, em busca da justiça social."

segunda-feira, 26 de abril de 2010

1º de Maio

Auto do Pesadelo de Dom Bosco
Ópera de Rua, de Jorge Antunes
apresentação em homenagem ao Dia do Trabalhador
1º de maio, às 11 hs, na área em frente à Galeria ECCO

O maestro Jorge Antunes está acrescentando uma cena no Auto do Pesadelo de Dom Bosco, sua ópera de rua. Novo personagem surge: o Nobre Feudal Roubério Grosso. Os réus corruptos resolvem, em pleno tribunal que os julga, fazer uma votação para escolher novo suserano. Trata-se de uma eleição indireta. O novo solista será um barítono risonho, bem apessoado, de aspecto saxônico, de olhos azuis. O novo personagem é egresso de importante comitatus germânico. Sua incumbência será a de dar a impressão, ao Juiz Voxprópolis, de que tudo já se resolveu. Mas o Povo denunciará a tramoia. Não está definido o final, mas acredita-se que o Suserano Roubério Grosso acabará na masmorra.
Antunes ainda está escrevendo a nova cena e compondo sua música. Acredita-se que esse acréscimo ainda não estará pronto para a nova apresentação da ópera que acontecerá no dia 1º de maio próximo. Essa apresentação será uma homenagem especial que o Grupo Ópera de Rua prestará aos trabalhadores brasileiros, em seu dia.
A apresentação acontecerá na área em frente à Galeria ECCO, no Setor Comercial Norte, ao lado da Jorlan, às 11h00 do dia 1º de maio. Entrada franca.

A Ópera de Rua "Auto do Pesadelo de D. Bosco" faz o público rir, protestar, vaiar e acompanhar a paródia criada pelo compositor e maestro Jorge Antunes. Trata-se de um protesto político-cultural bem-humorado, inspirado na tragicômica situação atual da política de Brasília. O público embarca na graça do texto para vaiar os personagens inspirados nos políticos da Câmara Legislativa que protagonizam a crise vivida no GDF. Jorge Antunes, motivado pelos vídeos em que deputados recebem propina, ou fatos como compra de "bezerros de ouro" ou doação de panetone, concebeu a ópera em forma de cordel na qual os corruptos são julgados pelo povo.
De acordo com o maestro Antunes, a obra se constitui em uma atividade cultural na rua, de militância cultural, em trabalho de democratização da cultura, de estetização da prática da cidadania, de contestação e de crítica e protesto contra a corrupção local nos poderes constituídos.
O libreto completo está em:
http://www.americasnet.com.br/antunes/opera-de-rua
A música, mistura de linguagens medievais e nordestinas, guia o julgamento entoado por um coro popular após a defesa dos acusados. O público aproveita para vaiar os pronunciamentos dos personagens, cantados em forma de ária, e aplaudir as condenações cantadas pelo coro. Ao todo são 60 pessoas no elenco: cantores, atores, músicos e dançarinos. Solistas: Timm Martins, Karina Martins, Marcos Zelaya, Marcos Sfredo, Reuler Ferreira, Yonaré Barros, Bruno Resende, Hugo Lemos, Emmanuel Moreira e Cassiano Barbosa.
A orquestra, já conhecida como “Orquestra Panetônica”, é integrada dos seguintes músicos: Rênio Quintas, Sidnei Maia, Fernando Henrique, Marcus Lisbôa Antunes, Renata Tavares Linhares, Diogo Queiroz, Álvaro Henrique, Luiz Duarte, Bob Py, Felix Alonso, Carlitos e Éveri Sirac.
O grupo Ópera de Rua é ainda integrado do Coro do Povo, com 30 coralistas, e do grupo de danças medievais "Le Roi Danse". O libreto completo da ópera foi impresso em formato de cordel com ilustrações de Jô Oliveira. Composição e regência: Maestro Jorge Antunes.

Confira a reportagem da TV Globo de março de 2010 no link abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=E7Jje9VM_VU

Serviço:
Auto do Pesadelo de Dom Bosco
Ópera de Rua de Jorge Antunes
Dia 1º de maio, às 11 horas
Espaço Cultural Contemporâneo - ECCO
SCN Quadra 03 Bloco C Loja 05
(ao lado da concessionária Jorlan)
Entrada franca
Classificação etária: livre

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